sexta-feira, 1 de maio de 2009

Lengalengas


Estas são algumas das lengalengas que trabalho com as crianças do Apoio à Família. Espero que se tornem úteis no vosso trabalho.


1. A Casa do João

Aqui está a casa
que fez o João.
Aqui está o saco do grão e feijão
que estava na casa
que fez o João.
Aqui está o rato
que furou o saco de grão e feijão
que estava na casa
que fez o João.
Aqui está o gato
que comeu o rato
que furou o saco de grão e feijão
que estava na casa
que fez o João.
Aqui está o cão
que mordeu o gato
que comeu o rato
que furou o saco de grão e feijão
que estava na casa
que fez o João.


2. O Que está?

O que está na varanda?
Uma fita de ganga.
O que está na janela?
Uma fita amarela.
O que está no poço?
Uma casca de tremoço.
O que está na pia?
Uma casca de melancia.
O que está na chaminé?
Um gato a coçar o pé.
O que está na rua?
Uma espada nua.
O que está atrás da porta?
Uma velha morta.
O que está no ninho?
Um passarinho.
Dá-lhe bolachas e deixa-o quentinho.


3. Salta Abelha

Salta,
Salta, salta
E anda de em
Trabalha o dia inteiro
Até o se pôr
Zum, zum, zum
Faz ela a voar
De em
Para o nos dar.

4. Porquinho

O porquinho foi à feira
Sem saber o que comprar…
Comprou uma cadeira
Para a mamã
Se sentar

A mamã se sentou…
A cadeira rebentou…
O porquinho ficou triste
Com o dinheiro que gastou…



5. História do Cuco

Era uma vez um CUCO
Que não gostava de couves
E anda sempre a dizer:
“Couves não hei-de eu comer!”
Mandou-se chamar o PAU
Para vir bater no cuco.

Mas o pau não quis bater no cuco,
O cuco não quis comer as couves
E andava sempre a dizer:
“Couves não hei-de eu comer!”


Mandou-se chamar o FOGO
Para vir queimar o pau.

Mas o fogo não quis queimar o pau,
O pau não quis bater no cuco,
O cuco não quis comer as couves
E andava sempre a dizer:
“Couves não hei-de eu comer!”

Mandou-se chamar a ÁGUA
Para vir apagar o fogo.

Mas a água não quis apagar o fogo,
O fogo não quis queimar o pau,
O pau não quis bater no cuco,
O cuco não quis comer as couves
E andava sempre a dizer:
“Couves não hei-de eu comer!”
Mandou-se chamar o BOI
Para vir beber a água.

Mas o boi não quis beber a água,
A água não quis apagar o fogo,
O fogo não quis queimar o pau,
O pau não quis bater no cuco,
O cuco não quis comer as couves
E andava sempre a dizer:
“Couves não hei-de eu comer!”
Mandou-se o chamar HOMEM
Para vir matar o boi.

Mas o homem não quis matar o boi,
O boi não quis beber a água,
A água não quis apagar o fogo,
O fogo não quis queimar o pau,
O pau não quis bater no cuco,
O cuco não quis comer as couves
E andava sempre a dizer:
“Couves não hei-de eu comer!”

Mandou-se chamar o POLÍCIA
Para vir prender o homem.

O polícia já quis prender o homem,
O homem já quis matar o boi,
O boi já quis beber a água,
A água já quis apagar o fogo,
O fogo já quis queimar pau,
O pau já quis bater no cuco,
E o cuco já quis comer as couves
E passou a dizer:
“Couves já hei-se eu comer!”

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